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Antes de tudo, para podermos estabelecer uma dieta a um cão filhote, é essencial saber a idade do animal. Para ser considerado filhote, estabeleceu-se a idade de 0 a 18 meses, mas às vezes, não temos muita certeza de quantos meses o cachorrinho possa ter.
Então, sempre que você adotar um novo amigo de quatro patas, o ideal é levá-lo a um veterinário, pois este profissional conseguirá estabelecer com maior precisão a sua idade e, assim, poderá indicar a dieta mais adequada para que aquele cresça com saúde e bem-estar.
Lembre-se também que é recomendado que o filhote fique junto de sua mãe pelo menos até os dois meses de idade.
Se essa separação for feita antes do tempo, a sua dieta terá que ser muito bem planejada, caso contrário, ele poderá sofrer de problemas de saúde graves e chegar até mesmo a morrer.
É muito importante que o filhote consiga tomar ao menos o colostro, o primeiro leite materno, pois este é o alimento que ajudará no combate de infecções e facilitará a digestão.
Até mais ou menos oito semanas de idade (ou 2 meses), o cãozinho deve consumir apenas leite, seja ele materno ou artificial.
Passadas essas primeiras oito semanas, o filhote já poderá se alimentar de outras coisas. O ideal sempre é oferecer uma ração de alta qualidade e destinada a filhotes.
A ração oferece todas as proteínas, gorduras e sais minerais necessários para o melhor desenvolvimento do animal. Opte pelas rações do tipo super premium e específicas para filhotes. Essas têm os nutrientes mais adequados e o tamanho certo para facilitar a mastigação.
A partir de 12 semanas de idade, já se pode complementar e variar a dieta com outros tipos de alimentos.
É possível introduzir uma pequena quantidade de carne na dieta do animal além da ração apropriada para cães filhotes.
Depois disso, podemos ir também introduzindo aos poucos ossos para incentivar o cachorrinho a mastigar desde cedo, o que ajudará a combater problemas dentais e bucais.
Evite dar ossos muito grandes e ossos cozidos, especialmente de frango, pois eles podem se lascar e acabar causando danos aos órgãos internos do animal e isso é muito perigoso!
Além desses, podemos dar outros alimentos naturais como atum ou sardinha enlatada em água (deve-se, porém, tomar cuidado com as espinhas), pequenas porções de alguns legumes como abóbora cozida e cenoura, e frutas não-ácidas como mamão, banana e melão.
Procure sempre dar acesso a algumas gramíneas, que também são uma boa fonte de nutrientes e ainda ajudam na digestão do cachorro. Não dê comida temperada, alimentos ultraprocessados ao animal e suplementos de cálcio.
Não se esqueça também de que esses alimentos devem ser dados ocasionalmente, como petiscos, e apenas para complementar o que a ração especial já proporciona ao cãozinho. Lembre-se que esses todos são alimentos complementares. A base deve ser sempre a ração.
Em relação à frequência com que se deve alimentar o filhote, o ideal é servir pequenas porções de comida até quatro vezes ao dia.
Conforme ele for crescendo, os donos podem reduzir o número de porções gradualmente para apenas duas. Tome muito cuidado para não dar comida a menos nem a mais para o cãozinho. E não se esqueça de manter sempre um pote com água fresca disponível e ao alcance do animal.
Nunca em hipótese alguma dê os seguintes alimentos para cães, independentemente da sua idade: cebola, alho, chocolate, café e produtos com cafeína, abacate, úva, castanhas, sementes de frutas, tomate verde, cogumelos, entre outros.