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Vamos falar sobre os diversos tipos de alimentação para cães disponíveis no mercado pet.
É importante mencionar que os cães são animais carnívoros, por isso, necessitam de proteína animal em sua dieta. Os tutores mais atentos tem dúvida se o animal é carnívoro ou onívoro, ou seja, se pode ser oferecido ao cão, por exemplo, vegetais.
A resposta é sim, porém a fonte de proteína animal não deve faltar na dieta de seu pet, seja ela disponível em sua forma integral no alimento ou através de suplementação, como no caso das dietas “vegetarianas”.
Ração, comida caseira, alimentação natural ou vegetariana são exemplos de alimentos geralmente oferecidos aos pets. Mas, diante disso, qual a melhor alternativa?
As rações comerciais consistem em uma alimentação balanceada. Ou seja, em sua composição química, os elementos estão distribuídos de maneira equilibrada.
No entanto, devemos nos atentar a qualidade das mesmas. Rações sem corantes e aromatizantes artificiais, com maior quantidade de proteína animal disponível, são as mais indicadas.
As rações Super Premium são as mais aconselhadas, já que a digestibilidade e o aproveitamento de proteína gira em torno dos 90%, contribuindo para que o animal absorva a quantidade de nutrientes necessária, consumindo menor quantidade de alimento.
Alguns componentes como o extrato de yucca, presentes nessas formulações, fazem com que as fezes fiquem com menor odor e mais consistentes.
Já as rações Premium, possuem em sua composição menor quantidade de proteína animal e maior concentração de proteína de origem vegetal, levando ao maior consumo para atender as necessidades energéticas do cão em relação à ração super Premium.
A terceira categoria e de qualidade inferior é a chamada ração Standard ou “de combate”, com proteínas mais simples em sua composição e que, por sua vez, faz com que o animal consuma uma maior quantidade para suprir as necessidades nutricionais.
Por isso, as fezes produzidas são mais volumosas e mal cheirosas, o que na maioria das vezes, leva o tutor ao consultório para questionar o Médico Veterinário do porquê disso acontecer.
Há diversas marcas a disposição no mercado, procure a orientação de seu Médico Veterinário de confiança e procure aquela que mais se adeque as necessidades e ao gosto de seu pet.
Compre sempre rações embaladas e não aquelas disponíveis “em varejo”, para evitar contaminações, dejetos de roedores e sujidades misturados à ração.
Outro tipo de alimentação disponível para os pets é a alimentação natural. Esta é amplamente difundida por todo o mundo e não se resume em “restos de comida” que sobram da sua mesa. É muito mais do que isso!
Esse tipo de alimentação para cães é formulada de acordo com as necessidades e gosto de seu pet, podendo variar de acordo com a aceitação ou não do seu cão.
A idade, possíveis doenças pré-existentes, condição corporal, e até mesmo as preferências do seu bichinho são levadas em consideração no momento da formulação.
Neste tipo de dieta, não é permitida a adição de corantes, conservantes ou aditivos químicos de qualquer natureza. Alta palatabilidade com a possibilidade de sabores e cardápios variados, pelagem mais sadia, redução da ocorrência de problemas de pele, são algumas das vantagens a serem mencionadas.
É importante ressaltar que a alimentação natural tem custo mais elevado e requer o aval de um Médico Veterinário de confiança.
Existem várias opções disponíveis no mercado, alimentos cozidos ou crus, com ou sem ossos, congelados, resfriados e até mesmo desidratados. Cabe a você escolher o que é melhor e mais adequado para a sua rotina e a de seu cão.
A freqüência e a quantidade diária a ser oferecida irão depender do tipo de alimentação.
Em relação à freqüência, preconiza-se que os filhotes de até 12 meses de idade sejam alimentados com 3 porções diárias. Podendo na fase adulta ser reduzida a 2 porções ao dia.
A quantidade varia de acordo com cada tipo de alimentação, por exemplo, com as rações Super Premium, uma menor quantidade diária será oferecida em relação a uma ração standard.
A quantidade também irá variar de acordo com a raça, peso e idade do animal. Uma sugestão é observar sempre as orientações do fabricante contidas no verso dos sacos de ração.
Deixar a comida exposta durante todo o dia pode levar a obesidade e até mesmo a contaminação por dejetos de pássaros e roedores.
E aquele mito “antigamente que era bom, cachorro comia carne e fubá!”. “O cachorro da minha avó comia macarrão e feijão todos os dias e era saudável!”
Será? Você realmente acha que uma alimentação deste tipo é balanceada o suficiente para garantir todos os nutrientes fundamentais para a dieta de um cão? É saudável? Pois bem, não. Logicamente que sem o acompanhamento veterinário que é feito hoje, seria fácil para qualquer leigo dizer que o cão estava muito “saudável”.
De forma alguma, nossos alimentos devem ser oferecidos aos nossos pets! Principalmente pelo fato de alguns temperos como alho e cebola serem tóxicos para os cães, além de ser uma dieta pobre de nutrientes para os mesmos. Sem falar nas guloseimas como chocolates, sorvetes, biscoitos recheados…
Nas dietas vegetarianas, não se surpreenda, pois este conceito já é bem difundido e estes alimentos são bem utilizados nos países desenvolvidos, o consumo de carne é restringido.
Todo o conceito dos malefícios do consumo de carne, principalmente o ambiental é abordado. Assim como na dieta humana, o consumo de proteína de origem animal é proibido.
Este tipo de dieta, segundo os seguidores, pode ser caseira ou a base de ração comercial vegetariana. Devido à restrição da proteína faz-se necessário o uso de suplementos vitamínicos.
E lembre-se: “A nutrição é o pilar fundamental para a saúde de seu pet.”